terça-feira, 22 de julho de 2008
"Paint the sky with stars" | Enya
Suddenly before my eyes
Hues of indigo arise
With them how my spirit sighs
Paint the sky with stars
Only night will ever know
Why the heavens never show
All the dreams there are to know
Paint the sky with stars
Who has paced the midnight sky?
So a spirit has to fly
As the heavens seem so far
Now who will paint the midnight star?
Night has brought to those who sleep
Only dreams they cannot keep
I have legends in the deep
Paint the sky with stars
Who has paced the midnight sky?
So a spirit has to fly
As the heavens seem so far
Now who will paint the midnight star?
Place a name upon the night
One to set your heart alight
And to make the darkness bright
Paint the sky with stars.
segunda-feira, 21 de julho de 2008
(τ) Tau Ceti

Constelação da Baleia com a estrela Tau Ceti assinalada. (Fonte: Autoria do Blog)
Contudo, Tau Ceti é uma estrela muito mais 'sossegada' do que o nosso Sol. A estrela não apresenta a mesma quantidade/tipo de actividade solar. Apesar de apresentar estas diferenças, as semelhanças nas diferenças aproximam as duas estrelas.

O Sol (à esquerda) apresenta muito mais actividade do que Tau Ceti (à direita), contudo este último é um bom candidato para os programas de pesquisa de vida fora do nosso Sistema Solar. (Fonte: NASA)
sábado, 19 de julho de 2008
Os mistérios de Omega Centauri

Enxame globular de Omega Centauri. O enxame é tão brilhante que é visível a olho nú, a prova disso é mesmo o seu nome: o enxame foi catalogado pelos antigos como sendo uma estrela. (Fonte: NASA)
sexta-feira, 18 de julho de 2008
A civilização Humana

Burj Dubai no Dubai, Emirados Árabes Unidos (Fonte: Wikimedia)

Chicago Spire, Estados Unidos da América. (Fonte: Wikimedia)

Panorama de Hong Kong. (Fonte: Wikimedia)

Taipei 101, na cidade de Taipé, Taiwan ou República da China. (Fonte: Wikimedia)



Manhattan, Nova Iorque, Estados Unidos da América. (Fonte: Wikimedia)
quinta-feira, 17 de julho de 2008
Observatório Astronómico de Fronteira
Observatório Astronómico de Fronteira. (Fonte: Astrosurf)
O observatório encontra-se equipado com um planetário, uma área de arqueologia, biofísica, geologia e outra dedicada às energias renováveis. O espaço contém também um jardim dedicado à Astronomia, uma biblioteca, uma sala para pernoitar e uma sala de leitura. Mas a pérola vai mesmo para a cúpula do observatório.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Água em Marte
Possível imagem de Marte com oceanos e com vida vegetal, se as condições que existiram tivessem sido outras. (Fonte: NASA)
Possível delta de um rio marciano à beira da cratera Jezero. Podem-se visualizar formações relacionadas com a deposição de sedimentos no delta do rio, exactamente como acontece nos rios terrestres. Cores alteradas para estudar a diferente composição química das rochas na cratera. (Fonte: NASA)
terça-feira, 15 de julho de 2008
MESSENGER to Mercury



Trajectória da sonda MESSENGER com as suas passagens pelos planetas Terra, Vénus e Mercúrio, respectivamente. Desde o lançamento da sonda até esta entrar em órbita do planeta Mercúrio decorrerão cerca de 5 anos. (Fonte: NASA)

Bacia de Caloris no planeta Mercúrio. Os cientistas consideravam a possível dimensão da Bacia uma vez que ainda não se encontrava totalmente cartografada. As planícies em Mercúrio diferem dos 'mares' lunares porque possuem muitas crateras entre si, não podendo formar amplas áreas como na Lua. Outra característica do planeta é a presença de cordilheiras formadas pela constrição do mesmo, por consequência do arrefecimento planetário. (Fonte: NASA)
segunda-feira, 14 de julho de 2008
Constelações, Asterismos e a breve História do Mundo
Ursa Maior é uma constelação em que existe um conjunto de estrelas facilmente identificável, i.e. Asterismo, limitada na área da abóbada celeste (linha amarela a tracejado), além das estrelas são também identificados como parte da constelação vários objectos do céu profundo como galáxias. (Fonte: Wikimedia)
A constelação é, também, uma ideia enviesada pela nossa posição permanente na terra: as estrelas que formam uma constelação não se encontram (necessariamente) dispostas a distâncias idênticas em relação à Terra. Isto trata-se de uma questão de perspectiva. O que se passa é que as estrelas encontram-se na mesma direcção do céu com que as observamos aqui na Terra. E, de facto, se pudéssemos viajar para um sistema solar diferente do nosso veríamos que todos os asterismos encontrados iriam progressivamente desaparecendo, exactamente porque este é um conceito antropocêntrico.

Ursa Maior com as sete principais estrelas. (Fonte: Autoria do blog)
Ainda sobre as constelações e juntando um pouco de Arqueologia à Astronomia - a Arqueoastronomia - , desde 13 000 a.C. que se imaginam as constelações (pelo menos desde que existem registos históricos - como as pinturas nas cavernas dos primeiros homens). As primeiras civilizações denominaram os Asterismos e a sua diferenciação com o conceito com Constelação era inexistente. Os primeiros homens repararam na permanência do céu nocturno e na estabilidade e tranquilidade que este trazia à terra - pensaram tratar-se de representações dos seus inúmeros deuses e heróis. Assim, era preciso prestar homenagem aos mesmos e estudar as suas manifestações. Para estas civilizações, os eclipses e os cometas eram sempre um prenúncio de desgraça porque se quebrava a ordem universal do firmamento e a composição da espinha dorsal da noite. Descobriram, também, o movimento de estrelas errantes ou de 'vagabundos' - os planetas.

Pintura rupestre datada de há 15 000 anos em Lascaux, sul de França. Encontra-se representado um Touro e um asterismo à sua direita, que tem a conformação das Plêiades. Curiosamente, este touro encontra-se em relação às 'Plêiades' na mesma posição que a constelação do Touro e as Plêiades ocupam no céu. Coincidência? Ou prova de que as constelações são bem mais antigas do que o que se pensava? (Fonte: International Astronomical Union)
Mas foi na permanência da ordem das coisas, no profundo céu, que descobriram a concepção de algo superior e divino. Elaboraram os primeiros calendários solares ou lunares e descobriram a noção do tempo através dos equinócios e dos solstícios. Os pontos mais alto, mais baixo e intermédios na altura do sol do céu. Quando adoptaram uma vida sedentária, passaram a associar o nascimento de uma estrela ou o seu ocaso com as cheias fluviais (e.g. o caso da estrela Sírio no Antigo Egipto), e com o tempo das colheitas ou das sementeiras. O nome 'Astronomia' deriva mesmo desses tempos antigos - embora seja de origem grega clássica - Astéri + nómos: αστέρι + νόμος, as leis das estrelas. Na vida dos primeiros homens, dificilmente arranjar-se-ia melhor definição para o que hoje é a ciência. Num mundo pré-clássico em que a diferença entre a vida e a morte, a paz e a guerra, uma boa colheita e a fome eram ténues. A Astronomia marcava a linha da riqueza e do conhecimento entre os povos, baseados na sua capacidade de realizar previsões. A subtil diferença entre barbárie e civilização.

As Pirâmides de Gizé são o apogeu arquitectónico do Egipto. Sem os conhecimentos de Astronomia, a civilização egípcia, tal como outras civilizações pré-clássicas, nunca poderiam ter chegado ao seu nível de excelência sem dominar a previsão (com precisão) do tempo e das colheitas. Um conceito simples mas indispensável na vida dos primeiros homens sedentários, que procuravam a compreensão do meio que os envolvia - e a própria estabilidade política e da Civilização. (Fonte: Wikimedia)
domingo, 13 de julho de 2008
Vega

Vega observada pelo Telescópio Espacial Spitzer da NASA. (Fonte: Space Telescope Spitzer Database)
Triângulo de Verão (Fonte: Autoria do Blog)
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Magnitude Relativa ou Aparente » é a magnitude de uma estrela ou outro corpo celeste na abóbada celeste. Foi um conceito desenvolvido e trabalhado por Hiparco, na Grécia antiga. Destaca-se do conceito magnitude absoluta, cujo conceito assenta na comparação do brilho dos corpos celestes a uma distância padronizada de 10 parsecs, sendo que cada objecto para a magnitude aparente é catalogado de acordo com a intensidade de brilho que provém do mesmo para um observador terrestre. Na prática, magnitude aparente corresponde ao brilho que associamos a determinado objecto quando o observamos no firmamento.
sábado, 12 de julho de 2008
Mare Tranquillitatis
Porquê «Mar da Tranquilidade»? Além de ser uma alusão a uma região num corpo celeste que nos é particularmente familiar (a Lua) com o nosso dia-a-dia é o seu próprio nome ligado ao seu misticismo como um dos pontos de partida (ou de chegada) na exploração humana do espaço. Tranquillitatis porque o espaço é tranquilidade humana porque é redenção e mistério do seu mistério. O espaço é espiritual, mas irreligioso. É como uma filosofia de libertação. O que busco é, nem mais nem menos, o seu epíteto tão luminoso e triunfante, como é a face da Lua. A noite é grande e perigosa. Mas a noite é o arranjar do dia, o caminho iluminado pela Lua e pelas estrelas e outros corpos celestes onde tudo se compõe na essência mais profunda da noite. O dia são os espelhos e a noite o nú completo, dissecado, aberto. A noite é a planificação do dia e só no interior, âmago e sentimento das coisas é que a mudança da face é permanente e inteira. A noite é a redenção escrita nestas linhas. A Astronomia é a ciência é o tempo comum de tudo o que existe, existiu ou alguma vez existirá. Astronomia é Poesia, Poesia é Dualidade e esta é existência - a procura infinita de algo maior. E eu escrevo-o porque sinto, não porque desejo escrever.